terça-feira, 19 de junho de 2012

Sarau da Ocupa recebe Cidinha da Silva pruma noite de prosa, ritmo e poesia


Venha se aquecer no calor humanos do Sarau mais quente do centro nervoso de São Paulo. O povo tem um encontro marcado na quarta-feira, 27 de junho, a partir das 19h30, na Avenida São João, nº 588 (próximo a Galeria Olido), pra celebrar a sabedoria popular no melhor estilo ritmo e poesia que já se ouviu na praça.


Neste dia, o Sarau vai receber a escritora Cidinha da Silva pro lançamento do seu mais recente livro de crônicas "Oh, margem! Reinventa os rios!", pelo Selo Povo (2011). No dia do lançamento, este e outros títulos da prosadora de mão cheia estarão a venda a preços populares. Mineira de Belo Horizonte, Cidinha é uma grande escritora que tem contribuido muito pra presença africana na literatura brasileira, a começar pelos seus escritos. Seu jeito próprio de escrever, que nos remetem muitas vezes a cenas de um cotidiano arcaico, tem levado a escritora a aventurar suas narrativas noutras linguagens como o cinema e o teatro.

"Quero que a senhora escreva a história da minha vida, dá um livro", Máximo afirma seguro. "Todas as histórias de vida dão um livro", eu retruco. "E escritoras gostam de escrever as próprias histórias", completo para desafiá-lo. "Mas a minha história é boa mesmo", ele insiste. "Acredito que sim, mas por que você mesmo não a escreve?" "Não posso!" "Por quê?" "Eu não teria coragem." " E o que o leva a pensar que eu teria coragem de contar a sua história?" "As coisas da senhora que já li." "Muito bem, é um bom argumento. Posso ouvir a sua história e contá-la do meu jeito. Pode ser assim?" "Pode!" - trecho da crônica O prisioneiro, em Oh margem! Reinventa os rios!, de Cidinha da Silva.

O Sarau também vai arrecadar alimentos para as famílias sem teto mais necessitadas. Então, se puder, traga 1kg de alimento não perecível para doação. Só não fique de fora!

Não esqueça a sua letra, poesia, rima ou ideia. Se preferir escolha ou faça na hora, sem deixar o ritmo e a poesia caírem. Um banquete de livros fica sempre a disposição. Pode somar porque é tudo gente da gente, é tudo gente como a gente!

Afinal, a cultura é nossa!

Confira o que passou e quem passou pelo Sarau da Ocupa, no dia 13, na noite em que o  escritor, dramaturgo e diretor teatral Walner Danziger esteva lá pro lançamento do seu mais recente livro Gilete na Mão do Macaco. Sempre Na Função, confira o que Danziger escreveu especialmente praquela noite fria e de calor humano.

O jornalista Igor Carvalho apresentou o curtametragem Ocupações

Nazaré Brasil deu boas vindas pra quem chegou

, como sempre abriu o caminho pra poesia da noite

Caminho aberto, é hora de chamar geral pra apresentar poesia

Sempre bem vinda, a criançada ora escolhe poemas ora fica atenta


Walner Danziger e sua obra

Daniel Marques do Sarau O que dizem os umbigos

Edilene trouxe ode a Ocupação São João

Dona Maria Helena e seus primeiros poemas de exaltação

Casa cheia e calor humano

Simone Pereira se serviu no banquete de livros

O poeta Victor Rodrigues dispara irreverência na poesia

A pequena Munik declama alto e bom som

Rapper Vandré trouxe muito ritmo e poesia direito de São Mateus

Casa cheia e calor humano

Paulo Rams, do Coletivo Perifatividade

Samara do Sarau O que Dizem os Umbigos

A pequena Thalia declama alto e bom som

Lews Barbosa do Ter Sarau de Heliópolis

Exposição de pinturas no Espaço Cultural

Ana Fonseca, do Coletivo Perifatividade

Dingo Regicida rima anarcorap

Douglas Alves agitador cultural da Fundação Tide Setúbal

Haraeum e seus poemas escolhidos pra reflexão

Participação de moradoras no Sarau

Guilherme Fernandes também se serviu do banquete de livros

Renata Prado evocou poema de Pilar...

Melca cantou e versou sobre SP

... e ela chegou Pilar sempre trazendo boas vibrações pro Sarau

Walver Danziger além de lançar Gilete na mão do macaco,
disparou o poema Ocup(A)ção

O tridente:Walner Danziger, Ruivo Lopes e Emerson Alcalde

Fotos: Elaine Campos, Daiana Arruda, Projeto Ocupação Cultural

Nenhum comentário:

Postar um comentário